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21nov2015

Perigos que chegam com o verão

A leptospirose e a dengue são doenças que acompanham as altas temperaturas, chuvas em excesso e enchentes

Janeiro é o mês em que mais chove na maior parte do País. E, com isso, também aumenta a incidência de enchentes, de locais cheios de água parada e de casos de doenças típicas da estação, como a leptospirose e a dengue.

A leptospirose pode ser adquirida através do contato com água contaminada por urina de ratos, o que é muito comum em enchentes.

Em seu site, o infectologista Dráuzio Varella explica que a contaminação se dá pelo contato direto com as mucosas, com a pele íntegra ou com pequenos cortes, disseminando-se pela corrente sanguínea.

“Quanto antes for iniciado o tratamento da leptospirose, maior será a chance de evitar a evolução para quadros mais graves da doença, que sempre requerem internação hospitalar. A conduta inclui cuidados como hidratação, uso de antibióticos (entre eles a penicilina) e de medicamentos para aliviar os sintomas. No entanto, devem ser evitados aqueles que contêm ácido acetilsalicílico, porque aumentam o risco de sangramentos”, explica o médico em seu site.

Já a dengue é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti infectado. De acordo com a médica infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Ivelise Giarolla, o mosquito transmissor prolifera-se em qualquer lugar onde há água parada, tais como caixas d’água, latas, pneus, cacos de vidro e vasos de plantas.

A transmissão ocorre quando o mosquito é infectado após o contato com uma pessoa doente, transmitindo-a uma pessoa sadia.

Diminua os riscos – Para reduzir os riscos de se contrair doenças como a leptospirose e a dengue, um dos pontos-chaves é evitar o acúmulo de lixo, que favorece a proliferação de animais e insetos causadores de doenças.

É fundamental que o condomínio tenha local apropriado para acumular os sacos de lixo até que sejam retirados.

Além disso, é preciso deixar caixas d´água tampadas e dar atenção a locais onde possa haver acúmulo de água parada.

“É necessário evitar que objetos no jardim ou expostos ao ar livre se tornem recipientes de água. Nestes casos é importante que os objetos sejam cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam fixados nas paredes dos recipientes”, explica a Eliane.

“É aconselhável também o uso de botas e luvas e, ainda, evitar o contato com água de enchente”, explica a médica infectologista.

Algumas dicas de proteção

  • Não permitir acúmulo de lixo no condomínio
  • Não deixar água parada em recipientes
  • Evitar andar na água de enchentes
  • Fazer manutenção periódica das caixas d’água

Fonte: iCondominial

  • 21 nov, 2015
  • patrimonio
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