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22jul2015

DIMINUINDO CUSTOS em Condomínios: Energia Elétrica

Boa parte das despesas de um condomínio decorrem do consumo de energia em setores e equipamentos comuns a todos os moradores de edifícios de apartamentos.

Depois de ler atentamente nossas sugestões, percorra todas as instalações do prédio, anotando tudo que pode ser melhorado. A adoção de medidas de conservação de energia contribuirá de maneira eficaz para a redução do consumo e, consequentemente, das despesas. Lembre de que conservar energia não significa privar-se do conforto e dos benefícios que ela proporciona. Conservar energia, dentro de uma visão mais ampla, implica a transformação da sociedade dita do desperdício em uma sociedade mais racional na utilização dos recursos globais, especialmente os insumos energéticos.

Comece pelos itens que podem ser melhorados imediatamente e analise em seguida os que requerem mais informações avaliando as vantagens na redução da conta de energia elétrica em comparação com os investimentos necessários.

Equipamentos de Uso Comum:

Na maioria dos casos, os equipamentos que mais contribuem para o consumo de energia em um condomínio são os seguintes:

Iluminação, Elevadores e Bombeamento d’água: Independentemente, do porte e das características do condomínio, haverá sempre a necessidade de iluminação em áreas comuns, tais como garagens, corredores, hall social, jardins etc.
ILUMINAÇÃO

  • Utilize sempre que possível a iluminação natural suficiente abrindo janelas, cortinas e persianas em ambientes como o hall social, a sala de visitas, o salão de festas, o salão de jogos, etc.
  • Instrua os empregados a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, exceto aquelas que contribuem para a segurança.
  • Limpe regularmente paredes, janelas, pisos, e forros. Uma superfície limpa reflete melhor a luz, o que permite manter menos intensa a iluminação artificial.
  • Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação.
  • Substitua se possível, os difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro, com boas propriedades contra amarelamento, pois eles permitirão melhor distribuição de luz.
  • Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas expostas, que deste modo poderão ser de menor potência.
  • Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo luminoso. Você poderá assim utilizar lâmpadas de menor potência.
  • Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro de globos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente. As lâmpadas de bulbo fosco foram criadas para minimizar o efeito ofuscante e apresentarem uma luz confortável, suave e difusa, mas também absorvem uma parte da luz emitida pelo filamento.
  • Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior potência.
  • No hall social, na entrada e na marquise do seu prédio, a instalação de lâmpadas incandescente embutidas no teto é uma péssima solução do ponto de vista da utilização de energia. A eficiência do conjunto torna-se muito reduzida, o aquecimento é excessivo e a vida útil da lâmpada também se reduz, por falta de ventilação adequada. Sugerimos rebaixar a lâmpada e reduzir sua potência, ou usar lâmpadas refletoras de menor potência. As lâmpadas de 100 Watts podem ser substituídas por lâmpadas de 60 Watts ou 40Watts, o que proporcionará uma redução de 40% a 60% no consumo de energia elétrica nesses locais. Outra opção seria as lâmpadas fluorescentes compactas
  • Nos corredores, no hall social e nas escadas, verifique a possibilidade de substituir as lâmpadas incandescentes também por lâmpadas fluorescentes compactas.
  • Refaça se possível, a instalação dos circuitos de interruptores, para permitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias.
  • Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do desligamento alternado.
  • Se há na garagem luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estude a possibilidade de instalar interruptores individuais comuns ou do tipo pêra (pendente); eles permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena todo o tempo.
  • Nas garagens, procure iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente os boxes.
  • Ao desativar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia elétrica, reduzindo-se a sua vida útil.
  • Rebaixe as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso, aumentará a intensidade da iluminação, podendo inclusive reduzir o número de lâmpadas.
  • Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência.
  • Tratando-se de lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são em geral mais eficientes que as de potência menor.
  • Ao fazer reforma no prédio, evite pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, pois elas exigirão lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia elétrica.
  • Em áreas externas (jardins, estacionamentos, áreas de lazer, e etc.) estude a possibilidade de substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão (VSAP), que fornecem mais luz com menor consumo de energia elétrica.
  • Analise também a possibilidade de instalar fotocélulas ou temporizadores para controle de iluminação.
  • Utilize somente lâmpadas de tensão compatível com a tensão da rede da concessionária.
  • Em caso de dúvida consulte sempre a concessionária.
  • Se o seu prédio não tem interruptores temporizados, para as lâmpadas dos corredores e garagens, você pode instalar um dispositivo chamado MINUTERIA, que permite manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais; desta maneira, utiliza-se a iluminação de forma racional e reduz-se gradualmente o consumo de energia elétrica.
  • Existem no mercado dois tipos de minuteria: a eletrônica e a eletromecânica. Cada uma delas pode ser instalada no sistema coletivo (várias lâmpadas) ou no individual (uma ou poucas lâmpadas).

ELEVADORES

  • Para economizar energia elétrica, evitando acionamento desnecessário dos elevadores e maior desgaste dos equipamentos, deve-se observar as seguintes recomendações:
  • Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se chamar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares).
  • As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação.
  • Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com segurança, você evitará danos ou queima do motor.
  • Para subir um andar ou descer dois, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável e não faz mal a ninguém.
  • Estude a possibilidade de instalar um sistema de acionamento mais eficiente para os elevadores. Consulte o fabricante.
  • Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22h00 às 6h00 e nos domingos e feriados).
  • Será importante obter a cooperação dos condôminos, esclarecendo-os quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.

BOMBEAMENTO D’ÁGUA

  • O desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem do tempo de descarga das válvulas são responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além de acarretarem maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor bomba.
  • Tudo isto resulta em maior despesa com as contas de água. Significa também maior gasto de energia nas estações de tratamento e bombeamento de água do serviço público.

A seguir, apresentamos um exemplo dos reflexos dos vazamentos de água no consumo de energia elétrica:

  • Um prédio residencial de 10 andares, com quatro apartamentos por andar, consome mensalmente, em condições normais cerca de 1.800.000 litros (1.880m³).
  • O motor da bomba de recalque têm potência de 5cv e permite vazão máxima de 12.000 litros/hora (12m³/h).
  • Desejamos saber qual o consumo mensal de energia elétrica em condições normais (sem vazamento) e que acréscimo será ocasionado neste consumo por vazamento nas instalações hidráulicas.
Situações:

  • Condições normais, sem vazamento:

Calculando que o motor da bomba opere 150 horas/mês, com rendimento de 80%, o consumo de energia elétrica será de 690 kWh/mês.

  • Condições anormais, existência de vazamentos:

Se por falta de reparos, houver, por exemplo, no prédio uma torneira comgoteira e três vasos sanitários com vazamento de abertura de um milímetro, o desperdício mensal de água será de aproximadamente 187.800 litros e o de energia elétrica de 72 kWh/mês, ou seja, um aumento de consumo na ordem de 10%.

Veja agora o que os condôminos precisam saber para evitar o desperdício de água.

1) Não deixar o chuveiro aberto na hora de se ensaboar;  2) Não usar o vaso sanitário como “lixeira”;  3) Não escovar os dentes ou fazer barba com a torneira aberta o tempo todo;  4) Fechar a torneira enquanto estiver ensaboando pratos, panelas e talheres;  5) Não usar mangueiras para “varrer” garagens ou calçadas;  6) Usar um balde em substituição à mangueira para lavagem de carros.

AQUECIMENTO CENTRAL DE ÁGUA

  • Verifique o estado do isolamento térmico do aquecedor e da canalização que conduz a água quente. Um bom isolamento reduz as perdas de calor e, portanto o consumo de energia.
  • Inspecione os controles de água quente para verificar se funcionam adequadamente e providenciar reparos ou substituição em caso de necessidade.
  • No verão, estude a possibilidade de reduzir a temperatura da água aquecida, até um nível adequado ao conforto pessoal.
  • A utilização de energia solar através de coletores solares, para o aquecimento de água, tem proporcionado significativa economia de energia. Solicite a uma firma especializada e com experiência comprovada um estudo para a substituição do aquecimento convencional de água por um sistema de aquecimento através de coletores solares.
  • 22 jul, 2015
  • Patrimônio Administradora
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