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25maio2016

A fluorescente quebrou, o que fazer?

Resíduos de lâmpadas fluorescentes são prejudiciais à saúde. Saiba como proceder em caso de quebra.

O uso da lâmpada fluorescente garante economia para os condomínios. Além de mais durável, ajuda a reduzir os gastos com energia elétrica.

 Com diversas apresentações, entre elas a forma pequena e compacta, passou a ser bastante utilizada nas áreas de uso comum dos prédios. No entanto, apesar da praticidade, ela contém mercúrio, um componente químico que pode ser bastante prejudicial à saúde. É por causa dele que o descarte desses equipamentos deve ser feito com muito cuidado – a lâmpada não deve ser quebrada, nem descartada no lixo comum. Tratando-se de um metal pesado e tóxico, o mercúrio traz riscos a quem manusear a lâmpada quebrada e também ao meio ambiente, em caso de descarte direto na natureza. Ao ser inalado, o metal pode causar problemas neurológicos e intoxicação. Na questão ambiental, pode contaminar mananciais de água, prejudicando animais e plantas do ecossistema.

 Esse tipo de resíduo deve retornar ao fabricante ou comércio que vendeu ao consumidor. Uma lei federal implantou o conceito de logística reversa para esses e outros resíduos do pós-consumo. Em Porto Alegre, dada a impossibilidade legal de a prefeitura recolher e destinar tais resíduos, as soluções estabelecidas pelos instrumentos regradores locais conduzem à responsabilidade do consumidor entregar os resíduos às casas e comércio de aquisição, essas lâmpadas são levadas às chamadas plantas de descontaminação.

 Lâmpadas devem ser entregues inteiras.

O interior do tubo das lâmpadas fluorescentes é revestido com uma poeira que contém diferentes substâncias tóxicas, como vapor de mercúrio, óxidos de metais pesados e também soldas de chumbo. Por isso, elas devem ser mantidas sempre inteiras, para o descarte.

Como armazenar dentro do condomínio.

As lâmpadas devem ser guardadas em um local de nenhuma ou pouca circulação. Não devem ser colocadas diretamente no chão, e, sim, em um estrado de madeira. Necessitam ser dispostas na horizontal, nunca em pé, encostadas em uma parede.

E se quebrar!

Se, por acidente, uma lâmpada se quebrar, o ideal é que se retire crianças e animais do entorno, além de abrir portas e janelas para arejar o espaço. O gás que é liberado não deve ser inalado. Depois de quebrada, o gás mercúrio se dissipa, portanto essa lâmpada passa a ser um resíduo comum. Nesses casos, além do cuidado para não inalar o ar tóxico, deve-se colocar os restos em um jornal ou dentro de uma garrafa e descartar no lixo comum, essas lâmpadas são levadas às chamadas plantas de descontaminação. 

 Legislação.

A Lei Federal 12.305/2010 implantou o conceito de logística reversa para os resíduos considerados perigosos ou tóxicos, como as lâmpadas fluorescentes. Por liberarem o mercúrio, que é prejudicial à saúde e o meio ambiente, essas lâmpadas não podem ser descartadas no lixo doméstico. A legislação prevê uma responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana. Determina, em seu artigo 33, que indústria e governo devem estruturar  implementar um sistema de logística reserva, mediante retorno dos produtos para os fornecedores após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana. Em Porto Alegre, uma lei municipal prevê que o consumidor pode entregar as lâmpadas diretamente ao comércio onde foi adquirida.

  • 25 maio, 2016
  • patrimonio
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